Informações sobre o álbums
  • editoria:Construção e Reforma
  • galeria: Vinícola Rocim: Construção em Portugal mescla novo e antigo
  • link: http://mulher.uol.com.br/casa-e-decoracao/album/vinicola_rocim_album.htm
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    • Construção e Reforma [60127];
Fotos
Entre as planícies do Alentejo, em meio a um território simples e campestre ao sul de Portugal, uma construção de formatos retilíneos, de ar imponente e moderno pode passar despercebida aos olhos. O objetivo era esse. Tornar um edifício de aparência industrial e técnica, em algo de aspecto contínuo e harmonioso, como os vastos campos da região. Vinícola e paisagem se fundem na Herdade do Rocim Divulgação/Revista Adega Mais
Ao entrar na Herdade do Rocim, a primeira coisa a se notar são os espaços amplos. Com 6 mil metros quadrados, o tamanho da construção não passa despercebido em seu interior. Na verdade, a grandeza do ambiente constitui a sua própria decoração que, juntamente com móveis de design contemporâneo, passam um aspecto moderno e anguloso. Para contrastar, barro, palha entrelaçada, pedras e outros materiais de origem natural e aparência rudimentar são a matéria-prima de vasos, cadeiras e enfeites Divulgação/Revista Adega Mais
O centro do edifício fica ao ar livre. O pequeno anfiteatro, com chão de cascalho e bancos da madeira, tem aparência moderna, porém rústica. Paradoxo que se tornará um padrão na Herdade do Rocim Divulgação/Revista Adega Mais
"Se este edifício tem algo que o caracteriza, e talvez o distinga dos restantes, é este lado de paisagem, a noção de onde começa e de onde acaba, a noção de onde: 'afinal isto é jardim?' e de onde nasce esta estrutura que é edifício", assim explica o arquiteto responsável pela construção da Herdade do Rocim, Carlos Vitorino. "Por outro lado", diz Vitorino, "é a noção da fábrica oculta, que se integra à paisagem. Um lado fabril, industrial, duro, técnico, masculino, mas por outro lado tem esse ponto doce, contínuo, harmonioso que se insere na paisagem" Divulgação/Revista Adega Mais
Pode-se dizer que grande parte dessa impressão se deve à mistura entre o rústico e o moderno, utilizando ingredientes vindos da própria natureza que rodeia a vinícola para construir. A taipa, uma mistura de argila e cascalho, normalmente usada como matéria-prima de casas mais simples, dá formas ao moderno edifício, união que confere ares de história e tradição a uma construção de apenas quatro anos Divulgação/Revista Adega Mais
A construção com taipa é usada na região há milênios e lá há uma maneira singular de produzi-la, que apresenta característica térmicas muito interessantes e também uma vertente de processo manual. Carlos Vitorino explica que o uso do material se deve "ao desejo de enquadrar a obra no seu contexto sociocultural, porém com reflexo em uma atividade industrial de dimensão global" Divulgação/Revista Adega Mais
Assim, o antigo e o novo, a natureza e a construção, interagem de forma orgânica e simultânea, compondo esse cenário ao sul de Portugal. Foi exatamente esse pensamento de integração entre as tradições do vinho e da região que inspiraram o arquiteto Divulgação/Revista Adega Mais
Apesar de a história do vinho na região do Alentejo remeter a um passado anterior ao Império Romano, a vinícola da Herdade do Rocim foi construída recentemente. Em 2000, a região foi comprada pelo grupo Terralis que, durante seis anos, reestruturou a produção vinícola do local e construiu o edifício Divulgação/Revista Adega Mais
A ideia era construir não somente uma vinícola, mas um local que pudesse qualificar a vinícola, conciliando a manufatura do vinho com outras atividades relacionadas à cultura e ao lazer da região. O edifício de dois andares é formado por uma loja, um bar, um anfiteatro, sala de barricas, laboratórios e escritórios. A estrutura polivalente dos ambientes torna a construção perfeita para abrigar vários tipos de eventos, como recitais de música e exposições Divulgação/Revista Adega Mais
A construção de dois circuitos, um de visitas e um fabril, possibilita que o visitante conheça todo o processo de fabricação do vinho, tornando-o quase uma testemunha da vinícola. O caminho termina de volta ao amplo salão de entrada, de onde o visitante pode seguir para o bar, para a loja ou para algumas das diversas salas Divulgação/Revista Adega Mais
A última área a se conhecer é o topo da Herdade do Rocim. Coberto por jardins, o último piso da vinícola nos traz de volta à condição de simples mortais. Com seus 6 mil metros quadrados, a construção só não ganha em vastidão e em beleza dos 60 hectares de vinhas e planícies, típicas do Alentejo, que a circundam Divulgação/Revista Adega Mais

Vinícola Rocim: Construção em Portugal mescla novo e antigo

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