Informações sobre o álbums
  • editoria:Construção e Reforma
  • galeria: Viña Estampa: Bodega no Chile se destaca com aço, cimento e teto curvo
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    • Construção e Reforma [60127];
Fotos
Em meio à principal estrada do vale de Colchagua, no Chile, a Viña Estampa dá um toque de modernidade à paisagem com sua bodega de aço, cimento e teto curvo Divulgação/Revista Adega Mais
Localizada no km 45 da principal estrada do vale de Colchagua, a "Carretera del Vino" (Rodovia do Vinho), a Viña Estampa teve origem após um milagre de uma "estampa", conhecida no Brasil como santinho (aquele papel com a imagem de um santo e uma oração no verso), em Santiago do Chile, no século 18 Divulgação/Revista Adega Mais
Reza a lenda que um caixeiro viajante estava oferecendo santinhos para os passantes na Plaza de Armas, na capital do país. De repente, ele percebeu que uma "estampa" com Nossa Senhora de Carmen estava voando milagrosamente sobre sua cabeça. Depois de meia hora de vôo diante de uma grande multidão aturdida, a imagem foi de uma lado para o outro da praça, atravessando o rio Mapocho, até pousar aos pés de uma mulher que lecionava o catecismo a seus filhos. No local, foi erguida uma igreja chamada de "La Estampa Voladora de Nuestra Señora del Carmen" em homenagem ao milagre Divulgação/Revista Adega Mais
Pouco depois, Don Manuel González Dieguez, imigrante espanhol, comprou um moinho de trigo, que ficava próximo à igreja, batizando-o de "Molino La Estampa". Assim começou a história da família González, hoje González-Ortiz, cuja experiência com os moinhos se transplantou para outras áreas de tecnologia de alimentos e alcançou o vinho mais recentemente Divulgação/Revista Adega Mais
Assim, eles construíram a Viña Estampa, dita como sendo a primeira bodega dedicada à produção de vinhos de assemblagem no Chile. O projeto vanguardista começou a ser feito em 1999, a pedido da família, que já possuía, desde 1995, as vinhas de 200 hectares na região. Os González-Ortiz queriam criar uma imagem forte para a empresa, algo que ficasse marcado na mente das pessoas, que serviria também para ficar gravado no rótulo de seus vinhos Divulgação/Revista Adega Mais
Foi aí que os arquitetos Claudio Blanco e Lorena Andrade assumiram o desafio de criar algo moderno e funcional. O casal já havia ajudado a desenvolver o projeto da bodega de Haras de Pirque (cujo edifício é em forma de ferradura), no vale do Maipo, região tradicional na produção de vinhos chilenos. Para isso, eles tiveram que trabalhar junto com o enólogo, que os aconselhou sobre como tratar a parte tecnológica da vinificação. O resultado, com um desenho do teto ondulado e claridade abundante, viu-se em 2001, quando a obra ficou pronta Divulgação/Revista Adega Mais
Os arquitetos, influenciados pelas novas tendências da "indústria" (ou seja, neste caso o processo de fabricação do vinho), queriam que tudo ficasse à mostra dos visitantes. Esta é a tendência atual em todos os lugares: mostrar, não esconder. Com o intuito de desvendar os mistérios do vinho para os visitantes, a fachada é trabalhada com o conceito de cheio e vazio. Através de grades translúcidas de fibras de cimento, aparecem as cubas de aço inoxidável Divulgação/Revista Adega Mais
Para projetar o edifício, a inspiração dos arquitetos foi simples: a planta da parreira. Segundo eles, a videira leva a fruta (uva) para a parte superior, em busca do sol, e deixa a inferior livre. Por esse motivo, o teto fica suspenso sobre todo o processo de vinificação. No entanto, esse fato não tem apenas uma finalidade arquitetônica estética, mas funcional, pois da fermentação se desprendem gases que podem ser tóxicos. Além disso, os muros ficam afastados da parte coberta, o que não só alivia a sensação de volume - eliminando a imagem de ser apenas um galpão de produção de vinhos e ajudando a deixar livre a ventilação, já que o ar passa pelas grades de fibra de cimento Divulgação/Revista Adega Mais
Em toda a estrutura se utilizou basicamente três materiais distintos. Nos pilares e no teto, aço; depois, uma fibra de cimento que imita madera; e dois volumes de concreto nas extremidades. Num deles, na direção do poente, fica a administração e a recepção da bodega. No outro, a produção e a cozinha. Eles se conectam por uma ponte, de onde se pode observar as cubas de aço (de 5 a 50 metros) - que acabam se integrando com o projeto arquitetônico, e estão dispostas linearmente Divulgação/Revista Adega Mais
O formato do teto tem duas razões de ser. A primeira é estética, obviamente. A segunda, para facilitar a ampliação da bodega - projeto que já está em curso. Na parte mais baixa do teto, há 8 metros de altura. A mais alta tem 11. Assim, as novas partes da Viña Estampa serão contínuas, rumo ao norte, sem prejuízo à arquitetura ou à funcionalidade. As formas vanguardistas do lugar já lhe renderam diversos prêmios de arquitetura no Chile Divulgação/Revista Adega Mais

Viña Estampa: Bodega no Chile se destaca com aço, cimento e teto curvo

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